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16 de março de 2012

Ontem comecei a respirar essa frase com uma amiga do curso de fotografia e  Taka Iúna , quando foi hoje inspirei com meu amigo  Dominique Faislon , que traduziu o ar consumido nas seguintes frases: "Pés pro ar e ouvido na Terra!" e "Eu respiro as palavras e ouço o chão!". Assim... hoje me presentifico em imaginação... imaginação composta de vazio... vazio que pretendo inspirar.... ao mesmo tempo não quero minha imaginação cheia... quero que ela permaneça vazia... pra que eu possa contemplar mais inspirações... e continuar sendo agraciada com essa magia. Da bruta flor
Me apaixonei por um Macunaíma. (O que não é difícil nesse Brasil.) Afastei-o por sua falta de caráter. Esqueci que ele era cheio de caracter-ísticas como todos somos, pois somos seres sociais (coabitando em nós a individualidade de cada vivência social).  Não percebi que presentificava-se nele a transparência da miscelânea que o compunha. Pois bem.... ao nega-lo neguei a mim mesma, me encobri com  um pano preto que não ilumina e nem reflete. Neguei o fato de que sou parte de um todo que me constrói e construo. Então neguei o meu imaginário, mas, como é impossível, não me desfiz dele. Agora observo meu reflexo, a falta de caráter. E vejo o problema de buscar um caráter (ou uma verdade) quando o meu ser sensível, que eu não controlo, informa ao meu ser pensante, que é independente apesar de sua dependência, que sou pluricultural. E ser pluricultural não é ser tudo não sendo nada, mas ser todo mesmo que ainda não me legitimem.  Da bruta flor