Tempo cria Trato temperado Transcende Reacende Relata Reescrevendo o trato Quem cria controla? ENf
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Tenho pensado muito nos andares de minha saud ade. Não gosto do que tenho encontrado. Bem... há felicidade no resultado dela em mim. Como Caio Fernando Abreu em um de seus textos, quero continuar (re)lembrando o que já vivi pois não vejo as pessoas como descartáveis. Quero que tudo fique em mim com todo amor possível de ser ofertado.
Agreste dos sentidos
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Aqui no Agreste dos sentidos Em que a cartilha não ensina A prática metamorfoseia-se sabedoria. Carregaram água léguas Entretanto persiste a sede Poço significa esperança Terra de caldeirões Transita entre ‘Gurunga’ e ‘Caatinga’ Vive da força da areia que semeia cacto Rezam por um poder que acreditam vir do povo... Que povo? O que é povo? O desenvolvimento não mata a sede. O poço vive O sufixo 'idade' não caracteriza a identidade do Agreste Antes significante sem narrativa O símbolo não suporta significado Que beleza é essa que a ‘seca sede’ revela-se samba de céu estrelado.
16 de março de 2012
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Ontem comecei a respirar essa frase com uma amiga do curso de fotografia e Taka Iúna , quando foi hoje inspirei com meu amigo Dominique Faislon , que traduziu o ar consumido nas seguintes frases: "Pés pro ar e ouvido na Terra!" e "Eu respiro as palavras e ouço o chão!". Assim... hoje me presentifico em imaginação... imaginação composta de vazio... vazio que pretendo inspirar.... ao mesmo tempo não quero minha imaginação cheia... quero que ela permaneça vazia... pra que eu possa contemplar mais inspirações... e continuar sendo agraciada com essa magia. Da bruta flor