O vento...
Nos arrebata
Com o sabor de um toque
Não pede licença
Com o sabor de um toque
Não pede licença
Apenas invade...
Não é preciso ver
Nem se manifestar
O invisível nos toca
Nos remete a um estado sem definição
Nos remete a um estado sem definição
Como dragão¹, ele não tem rumo e nem limite
O vento simplesmente chega
Devora
E apavora a estabilidade da alma que não pretendia voar.
Érica Neves
¹Ler Caio F. Abreu
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que de tão sutil se confunde com o proprio ar que respiro
de tão sutil perpassa meu corpo como um sopro gelido
e chega ate minh'alma transportando-a a um estado de choque
vento forte que desafia o tempo tornando-o um so
sem presente, nem passado quiça futuro.
Tento em vão enxergar algo...
rendida me entrego...
segurando o mastro de meu proprio centro eu vou...
entregue a Lei mais forte que a minha eu sigo...
e enfim consigo repousar buscando a paz que
a muito faz ninho no meu ser
Leila Maria
Quando mais novo, caminhando pelas ruas de correntina, Gustavo e eu costumávamos ir na direção contrária, principalmente na época de junho que venta muito lá.
Costumávamos dizer que sentíamos o ar da liberdade batendo em nosso rosto.
Bjus Princesa.