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Sujeito e Agente

Sujeito ação Sujeito coisa - Agente ação Sujeitos e Agentes recíprocos Sujeito(s) e Agente(s) reflexivos Será possível Sujeitos e Agentes coisa?

Agreste dos sentidos

Aqui no Agreste dos sentidos Em que a cartilha não ensina A prática metamorfoseia-se sabedoria. Carregaram água léguas Entretanto persiste a sede Poço significa esperança Terra de caldeirões Transita entre ‘Gurunga’ e ‘Caatinga’ Vive da força da areia que semeia cacto Rezam por um poder que acreditam vir do povo... Que povo? O que é povo? O desenvolvimento não mata a sede. O poço vive O sufixo 'idade' não caracteriza a identidade do Agreste Antes significante sem narrativa O símbolo não suporta significado Que beleza é essa que a ‘seca sede’ revela-se samba de céu estrelado.
sendo NADA, sou MUITA coisa SENDO muita coisa, NÃO tenho tempo de SER nada NADA fascina os olhos de quem se perde no tempo SENDO muita coisa deixar de ser, FAZ parte de SER Linha tênue, identidade, nos fascina e rasga Antes rasgar o NADA encontrado... do que o MUITA coisa VAZIO.
As palavras no vento vão... E ficam! O vento não para e as palavras se transformam O tempo transforma a memória E a lembrança (se) dança no vento A memória presente são palavras As mesmas palavras que no vento se transformam no tempo... Tempo...L...Vento Palavra. .E...Memória                M                B                R                A                N                Ç                A

16 de março de 2012

Ontem comecei a respirar essa frase com uma amiga do curso de fotografia e  Taka Iúna , quando foi hoje inspirei com meu amigo  Dominique Faislon , que traduziu o ar consumido nas seguintes frases: "Pés pro ar e ouvido na Terra!" e "Eu respiro as palavras e ouço o chão!". Assim... hoje me presentifico em imaginação... imaginação composta de vazio... vazio que pretendo inspirar.... ao mesmo tempo não quero minha imaginação cheia... quero que ela permaneça vazia... pra que eu possa contemplar mais inspirações... e continuar sendo agraciada com essa magia. Da bruta flor
Me apaixonei por um Macunaíma. (O que não é difícil nesse Brasil.) Afastei-o por sua falta de caráter. Esqueci que ele era cheio de caracter-ísticas como todos somos, pois somos seres sociais (coabitando em nós a individualidade de cada vivência social).  Não percebi que presentificava-se nele a transparência da miscelânea que o compunha. Pois bem.... ao nega-lo neguei a mim mesma, me encobri com  um pano preto que não ilumina e nem reflete. Neguei o fato de que sou parte de um todo que me constrói e construo. Então neguei o meu imaginário, mas, como é impossível, não me desfiz dele. Agora observo meu reflexo, a falta de caráter. E vejo o problema de buscar um caráter (ou uma verdade) quando o meu ser sensível, que eu não controlo, informa ao meu ser pensante, que é independente apesar de sua dependência, que sou pluricultural. E ser pluricultural não é ser tudo não sendo nada, mas ser todo mesmo que ainda não me legitimem.  Da bruta flor